https://www.oeiras.pt/-/estudantes-de-oeiras-participam-na-cop-oeiras-valley
A COP Oeiras Valley consiste numa simulação da Conference of the Parties (COP), uma reunião anual organizada pelas Nações Unidas para discutir e tomar decisões sobre ações globais de combate às alterações climáticas.
Realizar um Model COP nas escolas públicas do ensino secundário do concelho de Oeiras foi o desafio lançado pela Câmara Municipal de Oeiras em colaboração com a United Nations Association Portugal (UNA-PT).
A simulação da conferência, composta por delegações de países e Mesa da Assembleia, foi realizada no dia 17 de outubro e contou com mais de uma centena de estudantes do ensino secundário de Oeiras.Tudo começou quando a nossa professora de economia nos incentivou a participar neste projeto, a COP Oeiras Valley 2024. A princípio, com algumas dúvidas, permanecemos reticentes quanto à possibilidade da nossa participação. Mais tarde, exatamente no último dia de inscrição, decidimos embarcar nesta aventura. Elaborámos então o nosso documento de motivação, expressando a vontade de representar o Japão e de participar nesta iniciativa pioneira. No dia 30 de setembro, recebemos a informação que tínhamos sido aceites para representar os interesses deste país segundo as alterações climáticas, intitulados de “Delegação do Japão”. Tivemos a primeira sessão de esclarecimento dia 4 de outubro, onde nos foram disponibilizadas informações importantes para o nosso comportamento posterior, relativo à forma como deveríamos intervir e apresentarmo-nos no dia da simulação. Foi nos dada a informação que seria benéfico o contacto de cada uma das delegações com as embaixadas dos respectivos países, tanto para a disponibilização de informação sobre os temas que viriam a serem debatidos, bem como para a disponibilização de acessórios, vestimentas ou algo que representasse o nosso país no dito dia 17 de outubro. E assim o fizemos. Após o contacto estabelecido, um extenso e exaustivo trabalho em busca de informação, levado a cabo única e exclusivamente por nós, ainda que tenhamos tido a disponibilização de materiais pela embaixada do Japão, foi efetuado. A pesquisa foi parte do nosso trabalho, pois permitiu o melhor entendimento da visão do país por nós escolhido (Japão) relativamente ao tema das alterações climáticas segundo os oceanos e de quais seriam as melhores e mais realísticas estratégias baseando-nos no enquadramento social, económico e político-internacional. Apresentámo-nos dia 17, formalmente, com a esperança de inovar e estabelecer pontes entre diversos países para que medidas e consensos fossem aprovados. Pensamos que marcamos a diferença no discurso inicial, pois apresentamo-nos a rigor representando o nosso país. Vestíamos dois happis, veste japonesa que nos foi disponibilizada pela embaixada, e sentíamos que nada melhor poderia ter sido feito. Confessamos que não estávamos à espera de ter ganho o prémio de melhor delegação, porque não foi com esse intuito que aceitamos esta experiência. Queríamos aprofundar os nossos conhecimentos e contribuir para a mudança.
Agradecemos à câmara pela inovação e pela iniciativa que contribui para o desenvolvimento profissional e pessoal dos jovens do concelho.
オーシャンズで,
Tomás Pereira e Matias Fareleira.
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