Cinco reflexões de Vinícius Malinoski sobre criatividade e inovação
1. Tudo pode ser melhorado, sempre
Fazendo as perguntas certas, olhando com atenção e plugando a tecnologia correta, absolutamente tudo pode ser melhor do que é.
Exemplo: aprendendo a fazer trabalho social.
O Volo é uma plataforma que ajuda as pessoas a aprenderem novas habilidades necessárias ao mercado de trabalho – e, além disso, com impacto social. Quer aprender a programar? Então ganhe esse conhecimento fazendo um site para uma ONG que cuida de crianças. Precisa desenvolver sua capacidade de liderança? Lidere um time na construção de casas populares para refugiados. De forma simples, o Volo consegue melhorar a educação e o trabalho social.
2. Menos controle, mais inovação
Da gestão de projetos ágeis, vem a abordagem de entregar valor para as pessoas o mais rápido possível. Não adianta segurar o seu projeto, a sua ideia, até ela estar perfeita como você imaginou. Quando for lançada, ela já vai estar defasada.
O exemplo mais radical disso é a China, que estáa reduzir a burocracia para se abrir e conseguir financiamento para startups em apenas três semanas. Lá, o mercado muda tão rápidamente que, daqui a seis meses, uma ideia de agora pode já estar caduca.
3. Errar, errar e errar de novo faz parte
A agência japonesa Dentsu apresentou, no Trade Show do festival, uma iniciativa chamada Pointless brings progress (algo como “Sem sentido traz o progresso”). Ela defende que a inovação nasce de coisas que, à primeira vista, podem parecer sem sentido – só o tempo dirá se elas são revolucionárias ou inúteis.
A Dentsu apresentou ideias de inovação pela inovação, do tipo que muitas vezes as agências usam apenas para inscrever em prêmios, mas com uma abordagem mais honesta. A mensagem é: somos capazes de pensar essas coisas, e ainda não sabemos no que elas vão dar. O erro como método aqui é ainda mais impactante vindo de uma cultura associada ao alto desempenho, como a do Japão.
4. Ninguém é criativo sozinho
Nada acelera mais a inovação e gera mais criatividade do que a troca. Um movimento é mais forte que um gênio solitário. Sempre foi assim, e sempre será.
5. O maior desafio é humano
As pessoas têm medo de mudança. Isso foi gravado no nosso DNA por milênios. A mudança significava risco à sobrevivência. Precisamos lutar contra nosso instinto para sermos mais abertos, diversos e colaborativos. Precisamos ir contra a cultura do vencedor para aceitar o erro como parte do processo criativo. Tecnologias vêm e vão, mas as pessoas ficam. São elas que criam e que usam as tecnologias.
Fonte: https://capsula.com.br/direto-do-zoo-10-reflexoes-sobre-criatividade-e-inovacao/
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