Objetivos do milénio - Sugestões de ações
1.
Procurar informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e fiscalizar os órgãos competentes.
Atuar como capacitador voluntário, promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro.
Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação.
Organizar e promover atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos alimentos.
Aproveitar ao máximo os alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e promovendo o não desperdício.
Fazer um Mural da Cidadania em
escolas e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho,
cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à
comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc).
Formar um grupo de mães de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios.
Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.
Sensibilizar supermercados,
restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre
locais para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes.
Valorizar o desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio solidário.
2.
Falar com os diretores das escolas e oferecer-se como voluntário, pois com certeza saberão aproveitar a sua disponibilidade.
Identificar os alunos que faltam muito às aulas e incentivá-los a voltar a freqüentar a escola.
Mostrar que atividades recreativas e
desportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação
podem ser reforçados nesses momentos.
Organizar ou participar de campanhas de doação de livros e de materiais didáticos para instituições e bibliotecas.
Fazer e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer.
Acolher e respeitar os alunos
especiais, além de denunciar professores e escolas que não promovam a
inclusão dos portadores de deficiências.
Identificar crianças fora da escola e encaminhá-las para o ensino.
Fazer o acompanhamento de uma criança incentivando-a e monitorando seu desempenho.
Organizar aulas de reforço escolar para estudantes com dificuldades de aprendizagem.
Fazer um levantamento dos analfabetos em seu bairro e incentivá-los a freqüentar um curso de alfabetização.
Incentivar a criação e o trabalho voluntário em creches para crianças de 0 a 4 anos.
3.
Visitar a câmara municipal, entrevistar as vereadoras e conhecer suas propostas para ajudar as mulheres da sua cidade.
Divulgar que existem, nas grandes
cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar
a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico.
Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres.
Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda.
Educar filhos e filhas para que eles realizem, com igualdade, o trabalho do dia a dia em casa.
Não reproduzir expressões como
“isso é coisa de mulher”, que sejam contra a dignidade da mulher ou que a
coloquem em situação de inferioridade.
Denunciar casos de violência, abuso
e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Não empregar crianças, para não
prejudicar seu desenvolvimento ou comprometer sua infância, e denunciar
os casos conhecidos de trabalho infantil.
Não valorizar e não comprar
produtos que explorem o corpo da mulher em sua comercialização, exigindo
o cumprimento da regulamentação publicitária e fortalecendo o senso
critico da sociedade.
Atuar em atividades em prol da
melhoria da auto-estima das mulheres, promovendo a valorização e o
respeito em todas as fases do seu ciclo de vida (infância, adolescência,
gravidez, maternidade, velhice).
Encorajar as jovens para que busquem seu desenvolvimento socioeconõmico, por meio da educação e do trabalho.
Incentivar adolescentes mães a retomarem seu projeto de vida, combatendo qualquer situação que dificulte seu acesso às escolas públicas.
4.
Fazer campanhas para mostrar:
- Como as vacinas protegem o bebê;
- Como a higiene pode evitar algumas doenças;
- Nutrição adequada para o bebê;
- Importância do aleitamento materno.
5.
Fazer campanhas sobre:
-Planeamento familiar.
-Prevenção do cancro de mama e de colo de útero.
-Gravidez de risco.
-A importância do exame pré-natal.
-Nutrição da mãe e aleitamento materno.
Não se automedicar e não receitar remédios para gestantes.
Propiciar um ambiente agradável,
afetivo e pacífico às gestantes em casa, no trabalho, no dia a dia,
dando prioridade a elas, cedendo a vez em filas, auxiliando-as em seu
deslocamento e no carregamento de pacotes.
Presentear uma grávida em situação de desvantagem social com um enxoval para seu bebê.
Acompanhar uma gestante, garantindo
a realização do pré-natal, oferecendo transporte para as consultas e
facilitando a aquisição de medicamentos, quando necessário.
Divulgar informações sobre saúde
para gestantes e articular palestras em Postos de Saúde, Centros
Comunitários e instituições.
Participar de iniciativas comunitárias voltadas para a melhoria da saúde materna e o atendimento à gestante (pré-natal e pós-parto).
Incentivar o debate entre a universidade, a escola e a comunidade.
Reunir mulheres grávidas para troca de experiências.
Incentivar a educação para gestantes.
6.
Fazer campanhas de informação, mobilização e prevenção à Sida e de outras doenças epidémicas.
Divulgar informações sobre todas as
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), na comunidade. Orientar
sobre sintomas e busca de tratamento médico.
Fazer levantamento sobre os serviços disponíveis – remédios, postos de saúde, centros de atendimento.
Cuidar de nossa higiene, e incentivar e orientar que outros façam o mesmo.
Usar preservativo, exigir sangue testado e não compartilhar seringas e agulhas, prevenindo-se do HIV.
Procurar um posto de saúde ao identificar manchas avermelhadas ou esbranquiçadas, dormentes na pele. Hanseníase tem cura.
Doar sangue periodicamente aos hemocentros e estimular que outras pessoas o façam.
Não deixar acumular água em plantas,
vasos, calhas, pneus, vidros e outros recipientes, evitando que surjam
focos do mosquito transmissor da dengue em casa, na rua, no bairro.
Encaminhar as pessoas com febre e
tosse persistentes ao serviço de saúde, além de orientar os portadores
de tuberculose para que façam o tratamento completo – mesmo que não
apresentem mais os sintomas da doença.
Sensibilizar familiares e amigos a
não estimularem o consumo de bebida alcoólica por crianças e
adolescentes, contribuindo para prevenir o alcoolismo e suas
consequências.
Identificar, na família e na
comunidade, pessoas que fazem uso abusivo de álcool, encaminhando-as aos
serviços de saúde para tratamento médico e apoio psicossocial.
Incentivar o debate entre a universidade, as escolas e a comunidade para atingir mais amplamente esse objetivo.
7.
Fazer campanhas de uso racional de água e energia.
Plantar árvores nas ruas é muito importante, porém é preciso pedir licença à prefeitura e aos moradores.
Implementar a coleta seletiva nas escolas, no condomínio ou no bairro e divulgar o benefício de produtos biodegradáveis ou recicláveis.
Realizar mutirões de limpeza e rearborização de praças, rios e lagos.
Contribuir com a limpeza da cidade,
praticando ações simples como não acumular lixo em casa, ruas,
terrenos, praias, rios e mares. Não jogar lixo pela janela.
Não fumar em ambientes públicos fechados.
Utilizar a água que sobrou da
chaleira, do cozimento de ovos e da lavagem de vegetais para aguar
plantas. Armazenar água da chuva, em recipientes fechados, para lavar
carros e calçadas, economizando água – recurso natural limitado – nas
ações cotidianas.
Diminuir o uso de energia elétrica
entre 6 e 9 horas da noite. Desligar aparelhos que não estão sendo
usados, economizando e evitando a falta de energia elétrica.
Economizar papel. Imprimir apenas
documentos importantes e procurar usar os dois lados da folha. O verso
de uma folha pode ser usado como rascunho, bloco de recados ou para os
desenhos das crianças.
Participar de ações de preservação e defesa de rios e mares.
Participar de projetos sociais para
construção de cisternas e casas com esgotamento sanitário para famílias
de baixa renda, em áreas urbanas ou rurais.
Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis para compras.
Incentivar o uso de produtos feitos com material reciclado.
8.
Escolher temas de interesse comum e
promover encontros entre a escola, a comunidade e organizações sociais – é
fundamental continuar aprendendo coisas novas sempre.
Divulgar o que já está sendo feito
pela comunidade, no jornal da escola, do condomínio ou do bairro– nada
melhor do que compartilhar experiências.
Convidar amigos, vizinhos, empresas
e instituições a participarem. Enquanto o seu grupo faz uma ação,
muitos outros também estão fazendo a sua parte. O sucesso de um projeto
de voluntariado depende das pessoas envolvidas e das parcerias
realizadas.
Não votar em candidatos que ofereçam, em troca de votos, favores como emprego, dinheiro, cestas básicas, consultas médicas etc.
Fiscalizar a atuação dos políticos, exigindo que eles cumpram as promessas de campanha.
Participar de discussões e projetos
em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs),
incentivando o engajamento de outras pessoas, organizações e empresas.
Formar parcerias com setor público, empresas, associações e conselhos, a fim de resolver os problemas mais relevantes do bairro.
Promover ações voluntárias na comunidade, contribuindo para o desenvolvimento urbano e para o alcance dos Objetivos do Milênio.
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