Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda
inferior a um dólar por dia e a proporção da população que sofre de
fome.
Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, tenham recebido educação de qualidade e concluído o ensino básico.
Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino em todos os níveis de ensino, no mais tardar até 2015.
Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.
Reduzir em três quartos, até 2015, a taxa de mortalidade materna. Deter o
crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero.
Até 2015, ter detido a propagação do HIV/Aids e garantido o acesso
universal ao tratamento. Deter a incidência da malária, da tuberculose e
eliminar a hanseníase.
Promover o desenvolvimento sustentável, reduzir a perda de diversidade
biológica e reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem
acesso a água potável e esgotamento sanitário.
Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro não
discriminatório. Tratar globalmente o problema da dívida dos países em
desenvolvimento. Formular e executar estratégias que ofereçam aos jovens
um trabalho digno e produtivo. Tornar acessíveis os benefícios das
novas tecnologias, em especial de informação e de comunicações.
Em 2000, a ONU – Organização das
Nações Unidas - ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8
Objetivos do Milénio – ODM, que deveriam ser atingidos por todos os países até 2015.
Alguns dos objectivos do milénio, nomeadamente o primeiro, parecem
ser, cada vez mais, metas inalcançáveis. O cenário ameaçador que se
nos depara torna ainda mais negras as sombras que cobrem o futuro. Crise financeira, desigualdades,
doenças, ausência de educação, crime, guerra, fuga de cérebros, narcotráfico,
prostituição, xenofobia de raça, nação e classe. No entanto… Vislumbramos, também, muitos sinais de que algo de novo desponta para um acordar e rever percursos. Se vivemos uma crise
profunda algo se esgotou. Se chegamos a um beco, consciencializamo-nos de que é a altura de
arrepiar caminho e encontrar outros: novas formas de organização
económica e social, modelos de desenvolvimento alternativo. Porque,“nós
criamos o mundo de acordo com a nossa vontade."
Acreditamos que a cada dia se torna maior o número de pessoas que encontram formas de mudar perspectivas obsoletas e reconfigurarão rapidamente predisposições ultrapassadas. Queremos engrossar este número.
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